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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Possessão de Demônios: Como enfrentá-los em nome de Jesus


Entenda sobre a possessão demoníaca e como vencê-los em nome de Jesus.

Gritos, Blasfêmias, acusações... Aprenda a prevenir, identificar e lidar com a possessão.

O Sangue de Jesus tem Poder!


Artigo do Pastor Emilson Reis, Professor da UNASP.


Clique no link ao lado e aprenda como confiar em Jesus e expulsar demônios: De Frente com o Inimigo

Por Que Tantas Versões da Bíblia?



Por que temos tantas versões da Bíblia? O que constitui uma boa tradução? Deviam os adventistas do sétimo dia ter sua própria versão das Escrituras?

A tarefa de traduzir a Bíblia das línguas originais nunca é completa. Por quê? Primeiro, novas descobertas de manuscritos bíblicos provêm informação adicional que ajudam a recuperar as palavras dos autores da Bíblia. Mesmo a descoberta de um fragmento de um pequeno manuscrito contendo umas poucas palavras que não aparecem nos manuscritos acessíveis pode demonstrar-se valiosa para decidir o que um autor bíblico realmente escreveu num dado versículo.

Segundo, o conhecimento das línguas antigas continua a crescer à medida que os arqueólogos descobrem documentos adicionais e inscrições que usam as línguas da Bíblia, ou línguas relacionadas.

Terceiro, nossa própria língua sofre mudanças constantes. Palavras e expressões desaparecem do uso e são substituídas, ou assumem significados novos e diferentes. Esse processo tem sido acelerado pela comunicação em massa.

Quarto, algumas traduções novas adereçam um tipo de leitor que precisa da mensagem da Bíblia expressa de um modo particular. Por exemplo, algumas das traduções mais recentes são designadas para serem lidas em voz alta porque os tradutores reconhecem que muita gente prefere ouvir enquanto a Bíblia é lida para eles.

O que torna uma tradução boa?

Primeiro, deve ser baseada nos manuscritos mais antigos e melhores. Visto que os manuscritos bíblicos mais velhos não eram acessíveis ou não eram usados de modo consistente até 100 anos atrás, Bíblias traduzidas durante este século tendem a aderir mais de perto ao que os autores realmente escreveram do que as traduzidas anteriormente.

Segundo, deve traduzir corretamente as palavras ou pensamentos dos escritores da Bíblia. Há dois métodos principais de tradução: o formal e o dinâmico. Os que usam o primeiro método traduzem as palavras e deixam o leitor decidir o que estas palavras significam. A maioria das traduções antigas eram feitas segundo este método. Os que usam o método dinâmico traduzem os pensamentos dos escritores bíblicos usando expressões modernas que expressam o que aqueles escritores queriam dizer. A maioria, mas não todas, das traduções modernas seguem este método.

Qual é o melhor? Ambos podem produzir boas traduções, mas ambos podem deixar de transferir tudo o que os escritores bíblicos queriam dizer. Leitores da Bíblia empenhados em estudo sério podem combinar as vantagens de ambos os métodos usando uma tradução formal e uma dinâmica lado a lado.

Terceiro, devia traduzir os manuscritos numa linguagem clara e de leitura fácil. Muitas traduções modernas sucedem bem neste ponto.

Quem produz as melhores traduções da Bíblia?

Bíblias traduzidas por indivíduos são chamadas usualmente paráfrases. São fáceis de ler e compreender; com efeito tendem a fazer a leitura da Bíblia mais excitante. O Dr. Jack Blanco, um professor adventista, publicou uma tal paráfrase em inglês, The Clear Word Bible (Review and Herald Publ. Assn., 1994).

Paráfrases, contudo, correm o risco de refletir as preferências doutrinais do autor. Por vezes, podem incluir pensamentos que realmente não estão na Bíblia.

Bíblias traduzidas por um grupo limitam o elemento tendencioso que entra numa tradução. Para leitura devocional, paráfrases têm seu lugar, mas para estudo sério as traduções feitas por grupos são mais dignas de confiança.

Deviam os adventistas do sétimo dia ter sua própria tradução? Alguns têm sugerido que façamos nossa própria tradução, usando a perícia de muitos eruditos adventistas em todo o mundo. Contudo, tal decisão suscitaria suspeita de preconceito doutrinal, e limitaria nossa habilidade de ler e estudar a Bíblia com outros cristãos se usássemos nossa própria versão em vez de uma versão padrão.

A mensagem de Deus para todos deve ser bastante clara, a despeito da tradução. O aparecimento de uma nova tradução nos oferece a oportunidade única de ampliar e aprofundar nossa compreensão da mensagem de Deus mediante Sua Palavra.

Autor: Steve Thompson (Ph.D., University of St. Andrews) é o deão da Faculdade de Teologia do Avondale College. Endereço: P.O. Box 19; Cooranbong, N.S.W. 2265; Austrália. E-mail: steve.thompson@avondale.edu.au

IASD em foco
Fonte: Diálogo Universitário

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Terremoto de 5,6 graus sacode Taiwan sem causar vítimas

Taipé, 19 jan (EFE).- Um terremoto de 5,6 graus na escala Richter sacudiu a cidade litorânea de Hualien, no leste de Taiwan, e foi sentido em toda a ilha, informou o Serviço Meteorológico Central do país.


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O tremor aconteceu às 14h09 locais (4h09 de Brasília) e teve epicentro a 37,3 quilômetros de profundidade, a 19,7 quilômetros a sudeste de Hualien, assinalou o serviço meteorológico.

Por enquanto não foram informados danos pessoais ou materiais de importância devidos ao tremor.
Taiwan sofreu em 21 de setembro de 1999 seu terremoto mais devastador nos últimos cem anos, com 7,3 graus de magnitude na escala Richter, causando a morte de mais de 2.400 pessoas. EFE

Yahoo

Nota Espaço Profético: A Natureza está clamando que Jesus irá voltar! Os Sinais da sua vinda já se mostram cada vez...Orar e Vigiar!

Williamis Vieira

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Terremoto atinge a costa da Guatemala

Um forte tremor de magnitude 6 atingiu a costa pacífica da Guatemala, na América Central, nesta segunda-feira (18), segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA.

O tremor ocorreu às 9h40 locais (13h40 de Brasília), próximo à fronteira com El Salvador.

Segundo a agência, o tremor ocorreu a cerca de 103 km de profundidade, com epicentro localizado a 97 km da Cidade da Guatemala.

O abalou provocou alerta nos dois países, mas não há informações sobre vítimas, segundo os serviços geológicos e de socorro. Prédios chegaram a sacudir em San Salvador, a capital salvadorenha.

No último dia 12,um terremoto de magnitude 7 atingiu o Haiti, devastando o país e provocando milhares de mortes e o caos humanitário


Nota Espaço Profético: Um dos sinais da Volta de Jesus era o acontecimento de vários terremotos em vários lugares ( Mateus 24:7).

Nos últimos 100 anos, o número de terremotos cresce vertiginosamente em comparação aos séculos anteriores. Fica evidente que estamos no tempo do fim. 

Neste último Sábado, Tive a oportunidade de palestrar sobre os sinais da volta de Jesus. Não há dúvidas de que os sinais se cumprem a cada dia...Cristo está voltando!

Williamis Vieira

sábado, 16 de janeiro de 2010

A historicidade confiável do livro de Daniel

Há pelo menos três bons motivos para acreditarmos que o livro de Daniel é confiável do ponto de vista histórico e que de fato foi escrito no 6º século antes de Cristo:


1) A arqueologia tem reconstruído as informações históricas do livro de Daniel.

a) Toda a história desse profeta hebreu se passa na cidade de Babilônia. Os críticos da Bíblia afirmavam que se Babilônia realmente houvesse existido, não passaria de um pequeno clã. A arqueologia demonstrou o oposto. Os resultados dos estudos do arqueólogo alemão Robert Koldewey, feitos entre 1899 e 1917, provaram que Babilônia era um grande centro econômico e político no Antigo Oriente Médio na metade do 1º milênio a.C. (600 a.C.).

b) Outro ponto de questionamento era sobre a existência ou não de Nabucodonosor, rei de Babilônia na época do profeta Daniel. Mais uma vez a arqueologia resolveu a questão trazendo à luz muitos tabletes que foram encontrados nas ruínas escavadas por Koldewey com o nome Nabu-Kudurru-Usur, ou seja, Nabucodonosor! Não é incrível como um tablete de 2.600 anos consegue esmiuçar teorias fundamentadas no silêncio?

c) Assim como a opinião dos críticos teve que ser radicalmente mudada a respeito de Babilônia e de Nabucodonosor, o mesmo aconteceu com Belsazar, o último rei da Babilônia. Críticos modernos não concordavam com essa informação. Novamente a arqueologia refutou essa opinião. Vários tabletes cuneiformes confirmam que Nabonido, o último rei de Babilônia, deixou seu filho Bel-Shar-Usur (Belsazar) cuidando do Império enquanto ele estava em Temã, na Arábia. Você pode confirmar em Daniel 5:7 que Belsazar ofereceu para Daniel o terceiro lugar no reino, já que o pai, Nabonido, era o primeiro e ele, Belsazar, o segundo.

d) Até os amigos de Daniel estão documentados nos tabletes cuneiformes da antiga Babilônia. Foi descoberto um prisma de argila, publicado em 1931, contendo o nome dos oficiais de Nabucodonosor. Três nomes nos interessam: Hanunu (Hananias), Ardi-Nabu (Abed Nego) e Mushallim-Marduk (Mesaque). Incrível! Os mesmos nomes dos companheiros de Daniel mencionados nos capítulos 1, 2 e 3 de seu livro! Um grande defensor dessa associação é o adventista e especialista em estudos orientais William Shea, em seu artigo: “Daniel 3: Extra-biblical texts and the convocation on the plain of Dura”, AUSS 20:1 [Spring, 1982] 29-52. Hoje esse artefato encontra-se no Museu de Istambul, na Turquia.

Resumindo: as informações históricas do livro de Daniel são confirmadas pela arqueologia bíblica.

2) Por muitos anos os defensores da composição do livro de Daniel no 2º século a.C. se valeram das palavras gregas do capítulo 3 para “confirmar” a autoria da obra no período helenístico. Essa opinião apresenta dois problemas sérios:

a) Há ampla documentação do relacionamento entre os gregos e os impérios da Mesopotâmia antes mesmo do 6º século a.C. Nos registros do rei assírio Sargão II, por exemplo, fala-se sobre cativos da região da Macedônia (Cicília, Lídia, Ionia e Chipre). Se os judeus em Babilônia eram solicitados para tocar canções judaicas (Salmo 137:3), por que não imaginar o mesmo com os gregos? Um poeta grego chamado Alcaeus de Lesbos (600 a.C.) menciona que seu irmão Antimenidas estava servindo no exército de Babilônia. Logo, não nos deve causar espanto algum o fato de termos na orquestra babilônica instrumentos gregos.

b) Se o livro de Daniel foi escrito durante o período de dominação grega sobre os judeus, por que há apenas três palavras gregas ao longo de todo o livro? Por que não há costumes helenísticos em nenhum dos incidentes do livro numa época em que os judeus eram fortemente influenciados pelos filósofos da Grécia? Esse fato parece negar uma data no 2º século a.C.

Resumindo: o fato de existirem palavras gregas no terceiro capítulo de Daniel não prova sua composição no 2º século a.C., pelo contrário, intercâmbio cultural entre Babilônia e Grécia era comum antes mesmo do 6º século a.C.

3) Daniel foi escrito em dois idiomas: hebraico (1:1-2:4 e 8:1-12:13) e aramaico (2:4b-7:28).

Diversos nomes no estudo do aramaico bíblico (Kenneth Kitchen, Gleason Archer Jr, Franz Rosenthal, por exemplo) afirmam que o aramaico usado por Daniel difere em muito do aramaico utilizado nos Manuscritos do Mar Morto que datam do 2º século a.C. Para Archer Jr., a morfologia, o vocabulário e a sintaxe do aramaico do livro de Daniel são bem mais antigos do que os textos encontrados no deserto da Judéia. Não só isso, mas que o tipo da língua que Daniel utilizou para escrever era o mesmo utilizado nas “cortes” por volta do 7º século a.C.

Resumindo: o aramaico utilizado por Daniel corresponde justamente àquele utilizado em meados no 6º século a.C. nas cortes reais.

Qual a relevância dessas informações para um leitor da Bíblia no século 21? Gostaria de destacar dois pontos para responder esta questão:

1) Como foi demonstrado acima, Daniel escreveu seu livro muito antes do cumprimento de suas profecias. Logo, isso nos mostra a Soberania e Autoridade de Deus sobre a história da civilização. Se Deus é capaz de comandar o futuro, Ele é a única resposta para os problemas da humanidade.

2) A inspiração das Escrituras. O livro de Daniel se mostrou confiável no ponto de vista histórico e, consequentemente, profético. Essa é a realidade com toda a Bíblia, que graças a descobertas de cidades, personagens e inscrições, mostra-se verdadeira para o ser humano.

O livro de Daniel, longe de ser uma fraude, é um relato fidedigno. Ao escavarmos profundamente as Escrituras e estudarmos a História, podemos perceber que a Bíblia é um documento histórico confiável.

Luiz Gustavo Assis é formado em Teologia e atua como Capelão no Colégio Adventista de Esteio, RS.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Alemanha reafirma lei dominical


Coincidindo com a aprovação da constituição do Tratado de Lisboa pela União Europeia em 1º de dezembro, o Tribunal Constitucional da Alemanha determinou que a capital da nação deve, como o restante do país, reger-se pela lei que institui o domingo como dia “de descanso do trabalho e de crescimento espiritual” (Deutsche Welle, 1º de dezembro). Desde a guerra, Berlim havia estabelecido sua própria legislação admitindo dez domingos de atividades comerciais por ano. Agora, essa decisão local foi anulada. Valendo a partir de 1º de janeiro de 2010, Berlim deve se alinhar com a lei que institui o domingo como dia de descanso e contemplação religiosa, como manda a Lei Fundamental da Alemanha [Constituição].
A lei atual que estabelece o domingo como dia semanal de adoração na Alemanha consta de um apêndice da Lei Fundamental sob o título: “Extratos da Constituição alemã de 11 de agosto de 1919 [Constituição de Weimar].” Lá, no subtítulo “Religião e Sociedades Religiosas", Artigo 139, encontra-se o que está dito: “Os domingos e feriados reconhecidos pelo Estado devem permanecer protegidos por lei como dias de descanso do trabalho e de crescimento espiritual.”
Embora, sob essa mesma seção, o Artigo 137 (1) declare que não deve haver nenhuma “igreja estatal”, o efeito da lei dominical é institucionalizar o catolicismo romano e suas filhas eclesiásticas como religião estatal na Alemanha.
Os conhecedores da história do Sacro Império Romano da nação alemã verão esse ato da Suprema Corte Alemã como um passo a mais para estabelecer a religião de Roma, não apenas como a religião oficial da Alemanha, mas sobre toda a comunidade europeia sujeita ao tratado nesse dia infame, 1º de dezembro de 2009.

As profecias de Apocalipse 13 assumem assombrosa atualidade com essa recente decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O ossuário do irmão de Jesus e o silêncio da mídia


Quando descobrem um fóssil duvidoso tido por algum especialista como "elo perdido" ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família? O ossuário (urna funerária, foto abaixo) de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em aramaico "Tiago, filho de José, irmão de Jesus" (Ya'akov bar Yosef achui d'Yeshua). Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás por um colecionador judeu que não suspeitou da importância do artefato. Só quando o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, "essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus".


Estou lendo o ótimo livro O Irmão de Jesus (Editora Hagnos, 247 p.), que trata justamente da descoberta do ossuário de Tiago. A autoria é de Hershel Shanks, fundador e editor-chefe da Biblical Archaeology Review, e de Ben Witherington III, especialista no Jesus histórico e autor de vários livros sobre Jesus e o Novo Testamento. O prefácio é do próprio Lemaire, especialista em epigrafia semítica e autoridade incontestável no assunto. Hershel conduz a história de maneira muito interessante, revelando os bastidores da descoberta e as reações a ela, afinal, o ossuário, além de autenticar materialmente o Jesus histórico, afirma que Ele tinha um irmão chamado Tiago, filho de José e, possivelmente, também de Maria. Segundo a revista Time, trata-se de "uma história de investigação científica com alta relevância para o cristianismo", talvez por isso mesmo deixada de lado por setores da mídia secular e antirreligiosa.

O livro é bom, o achado é tão tremendo quanto o dos Manuscritos do Mar Morto (na década de 1940), e eu estou fazendo minha parte, divulgando-o aqui. Vale a pena ler!

Michelson Borges


Uma ironia da Arqueologia Bíblica



Uma das maiores ironias no mundo acadêmico é saber que os piores inimigos da Bíblia não são ateus, evolucionistas ou agnósticos, mas sim teólogos bíblicos que lecionam Antigo e Novo Testamento em universidades nos Estados Unidos e Europa. Esse é caso de Philip Davies, da Universidade Sheffield, na Inglaterra. Para ele, Davi não é mais histórico do que o Rei Artur e os cavaleiros da távola redonda; em outras palavras, folclore britânico. Essa é a opinião dele na obra In the Search of 'Ancient' Israel (Em busca do 'antigo' Israel), publicada em 1992. Seu argumento, porém, era baseado no silêncio de fontes históricas fora da Bíblia que mencionassem o famoso rei israelita. Um argumento, diga-se de passagem, muito perigoso para qualquer acadêmico.


Ironicamente, um ano após Davies publicar sua obra, a equipe de Avraham Biran, arqueólogo do Hebrew Union College, em Jerusalém, encontrou em Tel Dan, no norte de Israel, o fragmento de uma estela (pedra) contendo o registro histórico de um guerra entre os reis da Síria, Israel e Judá. Nesse documento, o reino de Israel é chamado "Casa de Israel", enquanto o reino de Judá é chamado de "Casa de Davi" (na quinta linha de baixo para cima, na foto)!

Ao anunciar a descoberta, a Biblical Archeology Review destinou mais de 15 páginas para falar a respeito do assunto, escritas pelo próprio Dr. Biran. Poucas edições depois, foi a vez de Philip Davies contra-atacar. Segundo ele, o documento arqueológico poderia ser uma fraude. O que Davies se esqueceu foi que o artefato não foi comprado de nenhum comerciante palestino ou judeu, mas foi desenterrado pela auxiliar de campo Gila Cook.

Outro argumento utilizado pelo acadêmico de Sheffiled é a tradução da expressão aramaica BYTDWD como "Casa de Davi". Ele notou que todas as palavras do texto estão separadas por um ponto, mas nessa expressão não há ponto algum. Sendo assim, a tradução "Casa de Davi" estaria sendo forçada. Porém, ele só se esqueceu do que os linguistas já sabiam: que quando há junção de um substantivo (BYT - casa) e um nome próprio (DWD - Davi), não se utiliza nenhum ponto na separação. Esse era um costume comum entre assírios, babilônicos e arameus (e a estela foi escrita em aramaico) no registro de um texto.

Para Kenneth Kitchen, uma das maiores autoridades em estudos orientais da atualidade, a descoberta é tremenda. De acordo com ele, a expressão "Casa de..." refere-se ao fundador da determinada dinastia, sendo atestada em todo o Antigo Oriente Médio. Estaria esse documento mencionando o rei Davi, autor do famoso Salmo 23? As evidências sugerem que sim. Bastou apenas um ano para uma descoberta arqueológica desmoronar a pesquisa de Philip Davies! Isso sim é ironia.

Tive a oportunidade de ver essa peça em exposição no dia 24 de agosto do ano passado, no Masp, em São Paulo. Fiquei por aproximadamente cinco minutos observando cada detalhe do artefato e relembrando as diversas histórias desse personagem chamado Davi. Eu já conhecia a história do achado e o seu valor para o cristão no século 21, mas mesmo assim foi uma experiência poderosa, uma vez que a história bíblica pôde transpor milênios e ganhar um colorido mais acentuado através de um artefato de quase três mil anos!

Luiz Gustavo Assis é formado em Teologia e atua como Capelão no Colégio Adventista de Esteio, RS.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Infidelidade masculina faz bem?


No livro Les Hommes, I’amour, la fidélité, Maryse Vaillant diz que a infidelidade é essencial para o funcionamento psíquico de muitos homens, que não deixam de amar suas mulheres por causa disso. Ela defende que a maioria dos homens precisa de seu próprio espaço e considera a infidelidade deles “quase inevitável”, além de considerar que aqueles que não têm casos extraconjugais podem ter “uma fraqueza de caráter”. “Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma a psicóloga.


Maryse Vaillant, uma das psicólogas mais famosas da França, afirma que aceitar a infidelidade masculina pode ser uma experiência libertadora para as mulheres. A autora é divorciada há 20 anos e deseja “resgatar a infidelidade” com o livro.

 
Nota Criacionista: "Não adulterarás" (Êxodo 20:14). "Eu [Jesus], porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5:27, 28). "Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade" (Provérbios 5:18). "Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula" (Hebreus 13:4).