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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A Bíblia Diferente – Livros Apócrifos (Parte 3)


O primeiro argumento citado pela Igreja Católica é o de que houve citação de textos do Novo Testamento extraído dos Deuterocanônicos pelos Apóstolos.

Segundo a Igreja, isso seria suficiente para que tornassem tais livros como inspirados. Todavia, analisaremos algumas considerações que serão necessários para refutar tal afirmação:

  1. Mesmo que os Apóstolos citassem no Novo Testamento alguns textos, isto não implicaria que ele admitia que tais livros fossem inspirados ou canonizados, pelo contrário. Em Tito 1: 12, Paulo cita um poeta Grego, talvez Arato de Cicília ou Epiménides e nem por isso tais autores ou seus livros são inspirados;
  2. O livro de Henoch é considerado Apócrifo por Católicos e Evangélicos. Em Judas 14, este texto é idêntico ao que está no Livro Apócrifo de Henoch, portanto, encontramos uma contradição Católica. Um livro Apócrifo citado em um livro inspirado e nem por isso o livro Apócrifo se torna inspirado.
  3. Téologos Católicos admitem que não há Citações formais ou explícitas dos livros Deuterocanônicos ou Apócrifos no Novo Testamento;
As citações de um livro ou uma passagem não torna tais livros inspirados. O argumento Católico se torna inválido e até injusto, pois como vimos, não se pode usar critérios tendenciosos as suas crenças.

Os outros dois argumentos da Igrega Católica são coerentes e justos? Ou são infundados como o primeiro?

Por que a Igreja luta tanto para considerar tais livros?

Seria estes livros Apócrifos defensores de doutrinas e dogmas que beneficiariam a Igreja Católica?

Continue Acompanhado nossa série de estudos aqui no Espaço Profético

Veja os estudos anteriores:

A Bíblia Diferente – Livros Apócrifos (Parte 1) ;

A Bíblia Diferente – Livros Apócrifos (Parte 2);

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